© Susana Paiva
Museu Encantador was developed in 2014 by Rita Natálio and Joana Levi in Brazil. The project proposed the construction of a museum as a performance, where the body was offered as a guide for unlikely encounters between figures from Portuguese and Brazilian culture, with the contribution of various people in transit between these two places. In the supernatural and popular perception of enchantment in Brazil, "to be enchanted" is to be linked to a process or a relationship, to be held in suspense by a "spell" in which realities become entangled. From the memory of this project, Joana Levi, Rita Natálio and Teresa Silva revisit the performance they developed eight years ago. This is not done without phantasmagoria, and calls for the repair of misunderstandings and archives of the process. The museum and its architecture of power will literally have to be unearthed, the pipes of (de)colonial enchantment unblocked in the open air of the Gulbenkian gardens.
Museu Encantador foi desenvolvido em 2014 por Rita Natálio e Joana Levi no Brasil. O projecto propunha pensar a construção de um museu como performance, onde o corpo se oferecia como guia de encontros improváveis entre figuras da cultura portuguesa e brasileira com a contribuição de várias pessoas em trânsito entre esses dois lugares. Na percepção sobrenatural e popular do encantamento no Brasil, “encantar-se” é ficar ligade a um processo ou uma relação, ficar suspense por um “feitiço” onde realidades se emaranham. A partir da memória deste projeto, Joana Levi, Rita Natálio e Teresa Silva revisitam a performance que desenvolveram há oito anos. Isso não é feito sem fantasmagoria, e convoca a reparação de equívocos e arquivos do processo. Será preciso literalmente desenterrar o museu e a sua arquitectura de poder, desentupir os canos do encantamento (de)colonial a céu aberto, nos jardins da Gulbenkian.
Museu Encantador foi desenvolvido em 2014 por Rita Natálio e Joana Levi no Brasil. O projecto propunha pensar a construção de um museu como performance, onde o corpo se oferecia como guia de encontros improváveis entre figuras da cultura portuguesa e brasileira com a contribuição de várias pessoas em trânsito entre esses dois lugares. Na percepção sobrenatural e popular do encantamento no Brasil, “encantar-se” é ficar ligade a um processo ou uma relação, ficar suspense por um “feitiço” onde realidades se emaranham. A partir da memória deste projeto, Joana Levi, Rita Natálio e Teresa Silva revisitam a performance que desenvolveram há oito anos. Isso não é feito sem fantasmagoria, e convoca a reparação de equívocos e arquivos do processo. Será preciso literalmente desenterrar o museu e a sua arquitectura de poder, desentupir os canos do encantamento (de)colonial a céu aberto, nos jardins da Gulbenkian.
Conception | Concepção Joana Levi, Rita Natálio
Performance | Interpretação Joana Levi, Rita Natálio, Teresa Silva
Technical direction | Direção técnica Artur Pispalhas
Rehearsal spaces | Espaços de ensaio PenhaSco