© Alice Brazzit
In Avalanche the two protagonist human beings are being observed by the eye of a Cyclops, as ancient dusts preserved in a block of ice. They’re Atlases, walking at the dawn of a new planet under the weight of a millennial melancholy. The traces of everything that couldn’t remain act like invisible forces over what has survived and it’s now recalled as a rule, a collection, a list of possibilities. The dance lives in a constant tension towards the infinite of enumeration, desperately looking for an outcome.
Half-closed eyes, as to protect the gaze from the blinding light of a never-seen colour, they grab the blaze of one last possibility: a land of sand and seeds on which someone else will learn again how to move, after the last archive will be destroyed.
Em Avalanche, os dois seres humanos protagonistas estão a ser observados pelo olho de um ciclope, como poeiras antigas preservadas num bloco de gelo. São Atlas, caminhando na aurora de um novo planeta sob o peso de uma melancolia milenar. Os vestígios de tudo o que não pôde permanecer actuam como forças invisíveis sobre o que sobreviveu e é agora recordado como uma regra, uma colecção, uma lista de possibilidades. A dança vive numa tensão constante em direcção ao infinito da enumeração, procurando desesperadamente um desfecho.
De olhos semicerrados, como para proteger o olhar da luz ofuscante de uma cor nunca vista, agarram o brilho de uma última possibilidade: uma terra de areia e sementes na qual alguém reaprenderá a mover-se, depois de o último arquivo ter sido destruído.
Concept and choreography | Conceito e coreografia Marco D’Agostin
Performance | Interpretação Marco D’Agostin, Teresa Silva
Sound | Som Pablo Esbert Lilienfeld
Lights | Luzes Abigail Fowler
Vocal coach | Coach vocal Melanie Pappenheim
Movement coach | Coach de movimento Marta Ciappina
Technical direction | Direcção técnica Paolo Tizianel
Care, promotion | Cuidado e difusão Marco Villari
Coproduced by | Co-produzido por Rencontres Chorégraphiques de Sein-Saint-Denis, VAN, Marche Teatro, CCNN de Nantes
Supported by | Com o apoio de O Espaco do Tempo, Centrale Fies, PACT Zollverein, CSC/OperaEstate Festival, Tanzhaus Zurich, Sala Hiroshima, ResiDance XL – luoghi e progetti di residenza per creazioni coreografiche (azione della Rete Anticorpi XL – Network Giovane Danza D’autore coordinata da L’arboreto – Teatro Dimora di Mondaino)
Half-closed eyes, as to protect the gaze from the blinding light of a never-seen colour, they grab the blaze of one last possibility: a land of sand and seeds on which someone else will learn again how to move, after the last archive will be destroyed.
Em Avalanche, os dois seres humanos protagonistas estão a ser observados pelo olho de um ciclope, como poeiras antigas preservadas num bloco de gelo. São Atlas, caminhando na aurora de um novo planeta sob o peso de uma melancolia milenar. Os vestígios de tudo o que não pôde permanecer actuam como forças invisíveis sobre o que sobreviveu e é agora recordado como uma regra, uma colecção, uma lista de possibilidades. A dança vive numa tensão constante em direcção ao infinito da enumeração, procurando desesperadamente um desfecho.
De olhos semicerrados, como para proteger o olhar da luz ofuscante de uma cor nunca vista, agarram o brilho de uma última possibilidade: uma terra de areia e sementes na qual alguém reaprenderá a mover-se, depois de o último arquivo ter sido destruído.
Concept and choreography | Conceito e coreografia Marco D’Agostin
Performance | Interpretação Marco D’Agostin, Teresa Silva
Sound | Som Pablo Esbert Lilienfeld
Lights | Luzes Abigail Fowler
Vocal coach | Coach vocal Melanie Pappenheim
Movement coach | Coach de movimento Marta Ciappina
Technical direction | Direcção técnica Paolo Tizianel
Care, promotion | Cuidado e difusão Marco Villari
Coproduced by | Co-produzido por Rencontres Chorégraphiques de Sein-Saint-Denis, VAN, Marche Teatro, CCNN de Nantes
Supported by | Com o apoio de O Espaco do Tempo, Centrale Fies, PACT Zollverein, CSC/OperaEstate Festival, Tanzhaus Zurich, Sala Hiroshima, ResiDance XL – luoghi e progetti di residenza per creazioni coreografiche (azione della Rete Anticorpi XL – Network Giovane Danza D’autore coordinata da L’arboreto – Teatro Dimora di Mondaino)
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